segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Santa Catarina
Florianópolis
De volta ao litoral e a temperatura "normal". Saímos com Pimpolho, para filmar a cidade, e fizemos o seu depoimento no mirante, depois fomos na ponta de um grande morro, onde tínhamos a visão panorâmica da cidade.
No outro dia, por articulação de Guilherme e Santine, conseguimos um transporte para irmos a uma reserva indígena, a pouco mais de 300 km de Florianópolis, registrar um ponto de cultura chamado Animabonecos.
Guilherme me pediu um breve relatório dessa externa para sua prestação de contas. Segue o conteúdo abaixo:
"Relatório de externa
Data: 03/09/2008
Projeto Griô Animabonecos
A equipe da externa foi formada por mim ( Adler Paz, na direção e áudio), Davi Caires (câmera e fotografia) e Francisco (equipe CUCA).
Saímos de Florianópolis às 04:30 da manhã, em direção a Rio do Sul. Lá encontramos Paulo Nazareno, do Ponto Animabonecos e responsável pelo projeto griô, com os índios Xoklen, da região.
Fomos a uma escola, dentro da reserva, para a escolha dos griôs, que entrariam no projeto que a Animabonecos desenvolve na região.
A reunião com os griôs acabou não acontecendo, haviam duas equipes de reportagem para cobrir a colocação de uma antena p internet na escola, e acabou ficando com o tempo apertado. A reunião foi remarcada p noite.
Pra gente acabou sendo proveitoso, porque os anciões ("candidatos" a griô) acabaram aparecendo. Filmamos o trabalho de artesanato e conseguimos bons depoimentos, que destacavam a importância do projeto para preservação da cultura de seu povo.
Voltamos p pequena cidade, próxima à reserva, para almoçarmos.
Durante o almoço, Paulo foi convidado para uma reunião com os todos os caciques xoklen recém eleitos, na região.
A reunião aconteceu após o almoço, na sede da FUNAI, onde Paulo explicou e pediu o apoio formal, às novas lideranças indígenas, para o seu projeto. Estavam presentes 07 caciques.
Registramos toda a reunião.
Após o almoço, fomos a mais uma escola de outra tribo, dentro da reserva.
Lá entrevistamos o próprio Paulo Nazareno, que fez uma intervenção com bonecos nas salas de aula. Ele, também destacou a importância do Projeto Griô e falou do trabalho que o Animabonecos desenvolve na região. Captamos mais um pouco do cotidiano das crianças da aldeia.
Terminamos nossa jornada na reserva Xoklen, por volta das 17:30, e encaramos mais 300 km até Florianópolis. Um dia intenso e proveitoso.
Adler Paz - Diretor do documentário da Caravana da UNE, Saúde, Educação e Cultura."
Chegamos a noite e partimos direto para Nova Friburgo/ São Leopoldo.
O tempo foi muito curto e aproveitamos muito pouco da boa Floripa. Por outro lado, é muito mais fácil voltar a Florianópolis, do que à reserva Xoklen. Valeu a pena!
De volta ao litoral e a temperatura "normal". Saímos com Pimpolho, para filmar a cidade, e fizemos o seu depoimento no mirante, depois fomos na ponta de um grande morro, onde tínhamos a visão panorâmica da cidade.
No outro dia, por articulação de Guilherme e Santine, conseguimos um transporte para irmos a uma reserva indígena, a pouco mais de 300 km de Florianópolis, registrar um ponto de cultura chamado Animabonecos.
Guilherme me pediu um breve relatório dessa externa para sua prestação de contas. Segue o conteúdo abaixo:
"Relatório de externa
Data: 03/09/2008
Projeto Griô Animabonecos
A equipe da externa foi formada por mim ( Adler Paz, na direção e áudio), Davi Caires (câmera e fotografia) e Francisco (equipe CUCA).
Saímos de Florianópolis às 04:30 da manhã, em direção a Rio do Sul. Lá encontramos Paulo Nazareno, do Ponto Animabonecos e responsável pelo projeto griô, com os índios Xoklen, da região.
Fomos a uma escola, dentro da reserva, para a escolha dos griôs, que entrariam no projeto que a Animabonecos desenvolve na região.
A reunião com os griôs acabou não acontecendo, haviam duas equipes de reportagem para cobrir a colocação de uma antena p internet na escola, e acabou ficando com o tempo apertado. A reunião foi remarcada p noite.
Pra gente acabou sendo proveitoso, porque os anciões ("candidatos" a griô) acabaram aparecendo. Filmamos o trabalho de artesanato e conseguimos bons depoimentos, que destacavam a importância do projeto para preservação da cultura de seu povo.
Voltamos p pequena cidade, próxima à reserva, para almoçarmos.
Durante o almoço, Paulo foi convidado para uma reunião com os todos os caciques xoklen recém eleitos, na região.
A reunião aconteceu após o almoço, na sede da FUNAI, onde Paulo explicou e pediu o apoio formal, às novas lideranças indígenas, para o seu projeto. Estavam presentes 07 caciques.
Registramos toda a reunião.
Após o almoço, fomos a mais uma escola de outra tribo, dentro da reserva.
Lá entrevistamos o próprio Paulo Nazareno, que fez uma intervenção com bonecos nas salas de aula. Ele, também destacou a importância do Projeto Griô e falou do trabalho que o Animabonecos desenvolve na região. Captamos mais um pouco do cotidiano das crianças da aldeia.
Terminamos nossa jornada na reserva Xoklen, por volta das 17:30, e encaramos mais 300 km até Florianópolis. Um dia intenso e proveitoso.
Adler Paz - Diretor do documentário da Caravana da UNE, Saúde, Educação e Cultura."
Chegamos a noite e partimos direto para Nova Friburgo/ São Leopoldo.
O tempo foi muito curto e aproveitamos muito pouco da boa Floripa. Por outro lado, é muito mais fácil voltar a Florianópolis, do que à reserva Xoklen. Valeu a pena!
Parana
Curitiba
Chegamos à região Sul. A nossa principal referência de Curitiba, era a da cidade padrão.
Viajamos, durante a noite e chegamos de manhã cedo. Por conta de um acerto da agência com o hotel, só poderíamos entrar nos quartos a partir de meio dia. Pegamos uma van e saímos com Herculano, para pegarmos o seu depoimento e filmarmos um pouco da cidade.
Fomos, primeiramente, ao Jardim Botânico. Era bem diferente pra mim, já que minha referência era o jardim botânico do Rio de Janeiro. Enquanto no Rio, ele é uma pequena floresta, em Curitiba ele é um grande "jardim modelado", com direito a um pequeno labirinto e cascatinha artificial, mas era interessante. Tabém tomamos o previsível "baque" da região o sul: O frio! Naquela manhã ainda suportável...
Lá mesmo, entrevistamos o Herculano, o "figuraça" extrovertido do Tá na Rua.
Depois demos uma volta pela região central. Confirmava-se a impressão já deixada no Jardim Botânico: uma cidade organizada, com um visual "clean" e o "ar europeu" da região Sul.
Já era perto de meio dia, fomos a um lugar chamado Boca Maldita, um calçadão, onde o que mais nos chamou a atenção foi a beleza das mulheres e as canecas de chope, nos bares da calçada. Nos instalamos em um deles e continuamos a conversa com o amigo Herculano.
Como tínhamos folga no dia seguinte, resolvemos (nossa equipe e alguns outros caravanos: Beto, Pimpolho, Dalate e os circenses) curtir a noite de Curitiba. Antes de qualquer coisa: Um frio do caralho!
Fomos ao centro, bebemos algumas em alguns bares e fomos parar em uma casa de pagode e funk. Sem mais comentários.
No domingo fomos e registramos, mais uma vez com Herculano, a principal feira da cidade.
Na segunda: atividades na Universidade. Chega o substituto de Fernanda, Manuel, o "figuraça" desajeitado, rasta e loro. A noite partimos para Floripa.
Chegamos à região Sul. A nossa principal referência de Curitiba, era a da cidade padrão.
Viajamos, durante a noite e chegamos de manhã cedo. Por conta de um acerto da agência com o hotel, só poderíamos entrar nos quartos a partir de meio dia. Pegamos uma van e saímos com Herculano, para pegarmos o seu depoimento e filmarmos um pouco da cidade.
Fomos, primeiramente, ao Jardim Botânico. Era bem diferente pra mim, já que minha referência era o jardim botânico do Rio de Janeiro. Enquanto no Rio, ele é uma pequena floresta, em Curitiba ele é um grande "jardim modelado", com direito a um pequeno labirinto e cascatinha artificial, mas era interessante. Tabém tomamos o previsível "baque" da região o sul: O frio! Naquela manhã ainda suportável...
Lá mesmo, entrevistamos o Herculano, o "figuraça" extrovertido do Tá na Rua.
Depois demos uma volta pela região central. Confirmava-se a impressão já deixada no Jardim Botânico: uma cidade organizada, com um visual "clean" e o "ar europeu" da região Sul.
Já era perto de meio dia, fomos a um lugar chamado Boca Maldita, um calçadão, onde o que mais nos chamou a atenção foi a beleza das mulheres e as canecas de chope, nos bares da calçada. Nos instalamos em um deles e continuamos a conversa com o amigo Herculano.
Como tínhamos folga no dia seguinte, resolvemos (nossa equipe e alguns outros caravanos: Beto, Pimpolho, Dalate e os circenses) curtir a noite de Curitiba. Antes de qualquer coisa: Um frio do caralho!
Fomos ao centro, bebemos algumas em alguns bares e fomos parar em uma casa de pagode e funk. Sem mais comentários.
No domingo fomos e registramos, mais uma vez com Herculano, a principal feira da cidade.
Na segunda: atividades na Universidade. Chega o substituto de Fernanda, Manuel, o "figuraça" desajeitado, rasta e loro. A noite partimos para Floripa.
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Sao Paulo
São Paulo
Chegamos em São Paulo e fomos para o confortável Hotel Mercury, no bairro Paraíso. Estávamos na nossa cosmopolita megalópole.
A apresentação cultural da caravana ficava a cargo de Jorge Mautner e Nelson Jacobina.
Acertamos com a produção, que uma parte da nossa equipe, poderia busca-los no aeroporto e acompanhá-los, durante todo o dia.
E assim foi feito. Fomos do aeroporto p o hotel, do hotel para o debate, sobre os pontos de cultura, no qual eles eram convidados, do debate para o hotel, do hotel para a USP, onde haveria a apresentação, e da USP de volta p o hotel, onde, por volta de meia noite, pegaríamos um depoimento mais tranqüilo de Jorge.
Uma grande figura. Conversamos, principalmente sobre a diversidade cultural brasileira e da importância do saber popular e da cultura oral, para preservação da identidade cultural.
O show valeu a pena, apesar da estrutura do som, que deixava a desejar, mas valeu.
Ficamos sabendo que ele ainda se apresentaria na caravana, em Recife e em Manaus, onde poderíamos voltar a conversar. Também ficou de nos trazer uma cópia do filme "O Damiurgo", que ele dirigiu nos anos 70, durante o exílio de vários artistas, entre eles Caetano e Gil, figuras centrais de seu filme.
A passagem por São Paulo marcou, também, a nossa primeira baixa. Fernanda, até então, a produtora dos debates, se desligou da Caravana. Para nós, uma pena, uma pessoa muito alto astral.
Chegamos em São Paulo e fomos para o confortável Hotel Mercury, no bairro Paraíso. Estávamos na nossa cosmopolita megalópole.
A apresentação cultural da caravana ficava a cargo de Jorge Mautner e Nelson Jacobina.
Acertamos com a produção, que uma parte da nossa equipe, poderia busca-los no aeroporto e acompanhá-los, durante todo o dia.
E assim foi feito. Fomos do aeroporto p o hotel, do hotel para o debate, sobre os pontos de cultura, no qual eles eram convidados, do debate para o hotel, do hotel para a USP, onde haveria a apresentação, e da USP de volta p o hotel, onde, por volta de meia noite, pegaríamos um depoimento mais tranqüilo de Jorge.
Uma grande figura. Conversamos, principalmente sobre a diversidade cultural brasileira e da importância do saber popular e da cultura oral, para preservação da identidade cultural.
O show valeu a pena, apesar da estrutura do som, que deixava a desejar, mas valeu.
Ficamos sabendo que ele ainda se apresentaria na caravana, em Recife e em Manaus, onde poderíamos voltar a conversar. Também ficou de nos trazer uma cópia do filme "O Damiurgo", que ele dirigiu nos anos 70, durante o exílio de vários artistas, entre eles Caetano e Gil, figuras centrais de seu filme.
A passagem por São Paulo marcou, também, a nossa primeira baixa. Fernanda, até então, a produtora dos debates, se desligou da Caravana. Para nós, uma pena, uma pessoa muito alto astral.
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